Conheça os negócios que deixam seus clientes escolherem seus preços e como isso pode ser uma boa idéia.

Imagine o que aconteceria se você permitisse que seus clientes escolhessem o preço que querem pagar. Esta tem sido a estratégia de diversos negócios ao redor do mundo para oferecer serviços acessíveis a qualquer pessoa. Inclusive de famosos como o músico Bon Jovi, fundador da Soul Kitchen, um restaurante que trabalha o conceito de pague o quanto puder.
Este conceito é tão antigo quanto a própria caridade, o ato de doar uma quantidade qualquer para uma causa pela qual se acredita. Entretanto, ao transformar isto em estratégia de negócio, é possível superar os efeitos negativos da precificação, onde o comprador pode ter uma visão diferente sobre o valor de um determinado produto. Assim como existem casos em que os compradores veem um valor menor e consequentemente pagam menos no produto, existem casos em que eles veem um valor maior e acabam pagando mais.
Apesar de ser um conceito tipicamente desenvolvido por ONGs (nos Estados Unidos é bastante comum que restaurantes ou cafés comunitários funcionem para atender a demandas dos menos favorecidos). Esse modelo também é utilizado em outras indústrias, como a de jogos e de treinamentos, por exemplo, para conseguir atingir mais clientes sem necessariamente obrigá-los a pagar um preço pré-fixado.
A Zest, uma consultoria de negócios nos Estados Unidos, oferece a oportunidade de novos clientes pagarem o quanto quiserem por uma seção inicial de consultoria de 2 horas, permitindo que eles conheçam o serviço e, mesmo que não possam pagar por ele no futuro, podem fazer o famoso boca-a-boca e facilitar a entrada de outros clientes.
Uma outra empresa chamada Headsets.com testou uma linha de produtos com o sistema de pague o que quiser e tiveram um resultado interessante, com 90% dos clientes pagando o valor integral ou mais, e apenas 10% pagando um valor menor que o que desejavam, segundo o CEO Mike Faith. Segundo Mike, esta será uma possível mudança na cara dos negócios no próximo século, assim como a garantia integral dos produtos foi no último século.
E aí, para o seu negócio, acha que essa é uma possibilidade?

Fonte: Startup Sebrae