Consumo colaborativo é uma nova prática comercial que possibilita o acesso a bens e serviços sem que haja necessariamente aquisição de um produto ou troca monetária entre as partes envolvidas neste processo. Compartilhar, emprestar, alugar e trocar substituem o verbo comprar no consumo colaborativo.

A ideia existente por trás do consumo colaborativo vai ao encontro das principais questões e tendências deste início de século XXI: novas configurações sociais decorrentes do advento da internet e do relacionamento em rede; preocupação com o meio ambiente e valorização de hábitos mais sustentáveis; recentes crises econômicas de impacto global.

Com o desenvolvimento das novas tecnologias, a noção de posse perde sentido perante a oportunidade de acesso. Em um ambiente em constante mudança, onde informações e produtos se tornam obsoletos cada vez mais rápido, a antiga ideia de possuir algo não se mostra mais tão vantajosa. Ter acesso ao que se deseja apenas durante o tempo que for necessário é uma atitude mais dinâmica do que estabelecer compromissos e arcar com as responsabilidades a longo prazo que a posse acarreta. Esse tipo de consumo baseado no compartilhamento agrega valor à experiência em detrimento apenas do ter.

Ao buscar experiências e não somente objetos de compra, os consumidores estão mais voltados à satisfação de sua necessidade e ao real objetivo que uma troca comercial possui. No consumo colaborativo, a estrutura de oferta e demanda não é tão rígida e limitada como na compra tradicional: não há moeda fixa de escambo nem posse única ou total de um objeto. A prática comercial no consumo colaborativo é uma interação entre partes interessadas em ter acesso ao que o outro oferece. Toda esta configuração se mostra compatível com as relações que estabelecemos na internet, em uma comunicação que não é mais frontal, mas na qual ocorre produção de conteúdo de ambos os lados: todos são receptores e emissores ao mesmo tempo. Essa estrutura comunicativa da internet migrou para o mundo dos negócios na forma do consumo colaborativo: não há mais separação entre vendedor e comprador, mas uma relação mútua de troca entre partes.

 

5 Empresas Que Praticam o Consumo Colaborativo:

 

Enjoei 

O Enjoei é um aplicativo de vendas de roupas, acessórios, móveis, decoração, eletrodomésticos, entre outros produtos seminovos. Aquele produto que está a tempo guardado sem utilidade, pode ser vendido ou comprado por usuários do Enjoei. O aplicativo ainda oferece a opção de parcelar em até 10x.

Confira mais sobre o Enjoei.

 

Aloogie

O Aloogie é uma startup de economia compartilhada que conecta quem precisa alugar um bem, com quem quer alugar. O objetivo princpal do serviço é  diminuir o consumo desnecessário e gerar renda extra para as pessoas e empresas. É ótimo para quem quer aumentar seus ganhos ou economizar alugando aqueles produtos que foram comprados e utilizados poucas vezes. Além disso, não é cobrado nenhuma taxa para inserir seus itens. O Aloogie não possui limitações, e nele podem ser inseridos desde uma furadeira até um Playstation 5.

Confira mais sobre o serviço de economia compartilhada do Aloogie.

 

Tem Açúcar?

 

Como o próprio nome já diz, tem como propósito resgatar o hábito de bater na porta do vizinho para pedir uma xícara de açúcar. Une comunidades para estimular o compartilhamento de produtos e incentivar o consumo sustentável. Na plataforma, é possível buscar pelo item que você precisa e ela procura vizinhos que têm aquele item disponível mais próximo de você.

Confira mais sobre o Tem Açúcar?

 

DogHero

Plataforma para encontrar hospedagem, creche, veterinário ou pessoas disponíveis para cuidar de pets. Ele é ideal para quem trabalha o dia todo ou precisa fazer  uma viagem e não quer deixar o pet sozinho em casa. Na plataforma, é possível buscar o serviço que precisa e fazer o pagamento pelo aplicativo ou site. É válido dizer que com a DogHero pode ser utilizada também para quem deseja ganhar uma graninha extra fazendo todos os serviços que foram citados acima.

Confira mais informações sobre o DogHero.

 

Turbi

A Turbi é uma plataforma para alugar carros sem ter que arcar com todas as despesas de um automóvel. Nela é possível alugar o carro por hora e ficar com ele o tempo que quiser pagando apenas pelo que usar.

Para mais informações, acesse Turbi.

 

Outra tendência atual que está diretamente relacionada ao surgimento desse novo tipo de comércio é a preocupação com o meio ambiente e a preferência por atitudes mais sustentáveis, que atendam às necessidades dos consumidores sem causar tanto impacto na natureza. Por meio do consumo colaborativo, tem-se acesso a uma maior gama de produtos sem que haja necessidade de aumentar a produção dos mesmos; eles são compartilhados, reutilizados, pertencem a uma coletividade e não apenas a um indivíduo. A princípio, pode parecer que o consumo colaborativo acarreta uma desvalorização do dinheiro, mas isso não é necessariamente verdade. O aluguel de diferentes tipos de bens e serviços já constitui-se em oportunidades de negócios milionárias, principalmente no mercado norte-americano. Sites de aluguel de produtos e serviços são negócios lucrativos, que movimentam a economia tal como as práticas tradicionais de comércio. As relações sociais influenciam a ação, os resultados e as instituições econômicas.

O consumo colaborativo não traz apenas ganhos à economia, sendo também responsável por mudanças na condução dos negócios e posicionamento das empresas. Neste novo contexto, o marketing não está mais focado no produto, mas no que ele representa para o consumidor e em quais experiências ele pode proporcionar.
Fonte: Wikipedia

Contribuição: Aloogie