Se você é do tipo que não se preocupa em ficar acumulando coisas, raramente entra em shoppings e só consome o necessário, então você, ainda que não saiba, pode ser considerado(a) um(a) minimalista.

O minimalismo é uma corrente comportamental moderna que defende uma vida focada naquilo que é essencial e indispensável para o indivíduo e uma vida plena (algo que, é claro, dependerá do critério e julgamento de cada pessoa, pois não há fórmula para o que cada um entende por felicidade).

Um minimalista organiza seu cotidiano de forma a ter mais tempo livre e qualidade de vida, sem acumular bens materiais cujos benefícios e utilidades serão menores do que a energia empreendida para mantê-los.

Possuir menos e viver com mais simplicidade e desfrutar de mais horas livres nos locais que mais gosta, cercado das pessoas que ama. Esses são alguns dos ideais minimalistas.

Desmistificando o minimalismo

Mas quem diz por aí que minimalismo é sinônimo de vida hippie, contrária aos bens materiais e totalmente dissociada da vida moderna e tecnológica, está maximizando um bocado de preconceitos.

Simplicidade, ao estilo minimalista, não é o mesmo que aversão ao dinheiro ou uma ode à falta dele. Ser simples é tão somente compreender que a realização pessoal – e a felicidade como subproduto dela – não está condicionada ao acúmulo de coisas e ao consumo desenfreado.

Se trocar de celular a cada temporada é algo importante para você, tudo bem, mas enxergar nesse hábito uma razão real para a felicidade pode ser uma armadilha, tanto para você (do ponto de vista psicológico, alimentando compulsões) quanto para o meio ambiente (sobrecarregado para sustentar um consumo irracional).

Pessoas que adotam o modo de vida minimalista podem cultivar espaços de convivência inspiradores! Porque ao reduzirem a aglomeração de todo tipo de item (roupas, CDs, etc.) passam a ter ambientes mais livres e organizados – influenciando, inclusive, a produtividade em ambientes de trabalho (organização espacial também reflete positivamente na ordenação das ideias).

Minimalismo, então, é viver sem excessos e não (necessariamente) sem uma TV LCD. É tornar-se consciente sobre a forma como se consome. Vale refletir. É o mínimo!

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