Ao enfrentar resistência, principalmente dos taxistas, a Uber tem batido na tecla da necessidade de criação de um marco regulatório da economia compartilhada. Durante palestra no VIII Seminário TelComp, realizado nesta segunda-feira, 16/11, em São Paulo, Guilherme Telles, gerente-geral da Uber no Brasil, destacou que a função do poder legislativo não deve ser barrar o progresso, mas suportá-lo. “Queremos trabalhar com o poder publico para criar uma regulamentação específica; cria-la a seis mãos, com empresa, poder público e usuários, num modelo semelhante ao do Marco Civil”, disse.

Em conversa com jornalistas, Telles voltou a dizer que a Uber almeja a regulamentação, não apenas para ela para que olhe todo o mercado. A empresa inclusive estaria disposta a pagar taxas para operar, se assim ficasse definido. No entanto, Telles se mostrou contrário à fixação de limites de carro ou de tarifas.

Na sua apresentação no seminário da TelComp, Telles discorreu sobre a criação do Uber, em 2009, e seu lançamento um ano depois, tendo como primeiro motorista um brasileiro. Atualmente, tanto usuários quanto motoristas parceiros chegam à plataforma por meio de recomendações. “Quando as pessoas tiverem certeza de que conseguem Uber em três minutos, elas vão deixar o carro. A ideia é que Uber complementa ecossistema de transporte de uma cidade”.

De acordo ainda o diretor geral da empresa no País, Guilherme Telles, o índice de satisfação do motorista e do passageiro que usam o aplicativo está acima da média. “Se está acima de 94% de satisfação, a chance (de o serviço vingar no país) é grande. No Brasil, estamos com 98,5% de satisfação”, declara. Assistam a participação do gerente -geral do Uber no Brasil no VIII Seminário TelComp

Fonte – CDTV